sábado, 26 de dezembro de 2015

De quem?

Já fui a Deborah do Rômulo (por ser primeiro),
do Thiago (por grandes anos),
de Marcelo (e suas baianas manias),
do Felipe (e suas pobres variantes),
do Reynaldo (e suas filosofias),
do Bruno (preto e branco),
do João (com sua malandragem),
do César (não romano).
Sou de Jesus por sobrenome
Pois nunca, nunca, meu bem,
Pertenci a homem algum
Nem meu coração foi fiel, fiel
A ninguém.
Em verdade, sempre fui, sempre serei
De mim.

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