2013 já está indo. Eu lembro ainda daquele dia de Janeiro que pedi pro guarda da Abadia de Westminster pra me deixar entrar sem pagar (poxa, só quero rezar! não queria pagar 18 libras). Ele deixou. Eu entrei e rezei mesmo. Agradeci umas coisas, pedi outras. Pedi um rumo. Pedi um sonho. Porque, afinal, eu sou boa pra correr atrás deles.
Eu vi 2013 passar como um susto. Voltei cheia de ideias, de ideais. Quase nada consegui colocar em prática. Eu até tentei. Mas, minha chefe concordando ou não, pra mim a relação de sala de aula é como se fosse um namoro. Tem que ser recíproco pra ser bom. Eu não consigo me doar pra uma coisa platônica. E às vezes por isso não sou a melhor que posso ser. Talvez por isso às vezes eu acho que escolhi a profissão errada.
Esse 2013 passou como um bonde. Tipo aquele chamado desejo. Parece que de alguma forma minha felicidade estava mesmo "dependendo da bondade de estranhos". Tanto que aquele amor, que eu pensei que fosse pra sempre - claro, que amor EU não penso que é pra sempre? - se tornou estranho. Acabou. Levou alguma coisa de mim que não sei bem ainda o que é. Mas deixou uma parte muito boa também.
Aí vai 2013 e eu nem acho que vivi direito. Contudo, e apesar de algumas perdas, fiz coisas que nem pensei fazer. Realizei uns sonhos, consegui coisas importantes, escrevi de novo, ganhei grandes amigos. Rezo pra que eles fiquem na minha vida, assim como outros tão poucos.
Mas 2013 se vai e aquele rumo que eu pedi eu não sei se veio. Talvez eu ainda não mereça enxergar. Talvez eu não precise ter agora. Ficou só esse bando de talvez, com os quais eu não me acostumei ainda.
Talvez eu deveria ter dado, afinal, aquelas 18 libras.
Um comentário:
2013...tá aí...
ano estranho.
Também acho que você deveria ter pagado as 18 libras. E eu..que fui lá. olhei, tirei foto e nem rezei.
Concordo plenamente com sua comparação - professor x aluno e namoro. É por essas e tantas que eu digo que estou ( ops..estava) na profissão errada. Sufoco, esta é a palavra!
Mas não adianta, meu bem, a culpa é sempre do professor. Até na Jovem Pan falam isso. E o Brasil? Ah, o Brasil vai bem, obrigada!
É muita raiva no peito, revolta também...
Vou parar por aqui, que tem mais um texto esperando por mim.
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