Pedra. Pedro. Pedrinho.
A pedra que faltava no meu caminho.
O amor que faltava na minha vida.
Carinha, eu te vi nascer. Menino, como você chorava!
E como eu chorava junto!
Eu tinha alguma coisa pra fazer aquele dia.
Tinha sim, só não lembro o que.
Esqueci de tudo porque só conseguia olhar pra você
E te achar lindo.
É engraçado esse amor.
Foi olhar pra você e, como um clique, ele veio.
Era forte, era imenso,
É eterno.
Me fez outra, me fez mais, me fez feliz.
E o que eu puder te dar nessa vida, Pedro, eu vou dar.
Mesmo que seja só meu exemplo. Mesmo que seja só meu colo
Pra você deitar
Pra você dormir
Pra você sonhar.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Dezoito libras
2013 já está indo. Eu lembro ainda daquele dia de Janeiro que pedi pro guarda da Abadia de Westminster pra me deixar entrar sem pagar (poxa, só quero rezar! não queria pagar 18 libras). Ele deixou. Eu entrei e rezei mesmo. Agradeci umas coisas, pedi outras. Pedi um rumo. Pedi um sonho. Porque, afinal, eu sou boa pra correr atrás deles.
Eu vi 2013 passar como um susto. Voltei cheia de ideias, de ideais. Quase nada consegui colocar em prática. Eu até tentei. Mas, minha chefe concordando ou não, pra mim a relação de sala de aula é como se fosse um namoro. Tem que ser recíproco pra ser bom. Eu não consigo me doar pra uma coisa platônica. E às vezes por isso não sou a melhor que posso ser. Talvez por isso às vezes eu acho que escolhi a profissão errada.
Esse 2013 passou como um bonde. Tipo aquele chamado desejo. Parece que de alguma forma minha felicidade estava mesmo "dependendo da bondade de estranhos". Tanto que aquele amor, que eu pensei que fosse pra sempre - claro, que amor EU não penso que é pra sempre? - se tornou estranho. Acabou. Levou alguma coisa de mim que não sei bem ainda o que é. Mas deixou uma parte muito boa também.
Aí vai 2013 e eu nem acho que vivi direito. Contudo, e apesar de algumas perdas, fiz coisas que nem pensei fazer. Realizei uns sonhos, consegui coisas importantes, escrevi de novo, ganhei grandes amigos. Rezo pra que eles fiquem na minha vida, assim como outros tão poucos.
Mas 2013 se vai e aquele rumo que eu pedi eu não sei se veio. Talvez eu ainda não mereça enxergar. Talvez eu não precise ter agora. Ficou só esse bando de talvez, com os quais eu não me acostumei ainda.
Talvez eu deveria ter dado, afinal, aquelas 18 libras.
Eu vi 2013 passar como um susto. Voltei cheia de ideias, de ideais. Quase nada consegui colocar em prática. Eu até tentei. Mas, minha chefe concordando ou não, pra mim a relação de sala de aula é como se fosse um namoro. Tem que ser recíproco pra ser bom. Eu não consigo me doar pra uma coisa platônica. E às vezes por isso não sou a melhor que posso ser. Talvez por isso às vezes eu acho que escolhi a profissão errada.
Esse 2013 passou como um bonde. Tipo aquele chamado desejo. Parece que de alguma forma minha felicidade estava mesmo "dependendo da bondade de estranhos". Tanto que aquele amor, que eu pensei que fosse pra sempre - claro, que amor EU não penso que é pra sempre? - se tornou estranho. Acabou. Levou alguma coisa de mim que não sei bem ainda o que é. Mas deixou uma parte muito boa também.
Aí vai 2013 e eu nem acho que vivi direito. Contudo, e apesar de algumas perdas, fiz coisas que nem pensei fazer. Realizei uns sonhos, consegui coisas importantes, escrevi de novo, ganhei grandes amigos. Rezo pra que eles fiquem na minha vida, assim como outros tão poucos.
Mas 2013 se vai e aquele rumo que eu pedi eu não sei se veio. Talvez eu ainda não mereça enxergar. Talvez eu não precise ter agora. Ficou só esse bando de talvez, com os quais eu não me acostumei ainda.
Talvez eu deveria ter dado, afinal, aquelas 18 libras.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Então repara
Fala que não dói, mas dói.
Fala que não sente falta, mas sente.
Fala que tá com raiva e tá mesmo.
Mas o tempo, meu bem, não tá nem aí.
Então faz como ele. Segue em frente.
Pra trás não dá. Lá não cabe mais a pessoa que você é hoje.
É pequeno. Ele foi tão chato quanto hoje você acha que seu presente é.
E não é. Porque o presente é seu. E você faz dele o que quiser.
Quando essa dor idiota passar você ainda vai rir.
Da sua própria cara.
Então repara. Nada é pra sempre.
E o que é seu, ninguém tira. Só você.
Então pára.
Fala que não sente falta, mas sente.
Fala que tá com raiva e tá mesmo.
Mas o tempo, meu bem, não tá nem aí.
Então faz como ele. Segue em frente.
Pra trás não dá. Lá não cabe mais a pessoa que você é hoje.
É pequeno. Ele foi tão chato quanto hoje você acha que seu presente é.
E não é. Porque o presente é seu. E você faz dele o que quiser.
Quando essa dor idiota passar você ainda vai rir.
Da sua própria cara.
Então repara. Nada é pra sempre.
E o que é seu, ninguém tira. Só você.
Então pára.
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